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Edição 2023.2

"A CADEIRA"

CAPA 11

Capa Edição nº 11 Ano 2023

INTRODUÇÃO

Apresentamos nossa 11º edição em comemoração aos 125 anos da Faculdade de Direito, para isso trazemos os curtas das matérias, os famosos "resuminhos" que fazem parte dessa capa. Para conferir a edição na íntegra, em PDF, acesse o link ao final da página. Boa leitura! 

1. O DA HISTÓRIA A EDIÇÃO HISTÓRICA - EDITORIAL

O jornal estudantil da Faculdade de Direito da UFG é um reflexo da própria história. Desde 1934, quando nasceu o “O Acadêmico”, até hoje, com o “Folhetim XI de Maio”, o jornal acompanhou as mudanças do país, do mundo e da faculdade, promovendo debates e trocas de ideias, falando sobre questões jurídicas e críticas, dando espaço para diversas opiniões e manifestações artísticas. É uma homenagem à instituição e a todos que passaram por ela, na esperança de que a Faculdade de Direito permaneça um espaço acolhedor e plural no futuro.

2. POR ENTRE AS SERRAS E AS PEDRAS

Nascia, em 1898, por entre as serras e pedras de Goiás, aquela que viria a se tornar a nossa amada Faculdade de Direito. Enfrentando dificuldades, abrindo e fechando diversas vezes, mobilizando alunos que, com muita persistência, lutaram para equiparar a faculdade de direito às demais existentes do país, foi com muita emoção que viveu nossa faculdade em seus primeiros anos.

3. CARTA A CASA DA RUA 20

De mala e cuia, com o nascimento da nova capital do povo goiano, a Faculdade de Direito se muda para sua nova sede: o Casarão da Rua 20.  A casa que abrigou a faculdade por mais de 30 anos se torna nesse texto destinatário de uma carta, que busca homenagear e relembrar suas memórias, alunos, professores, resistência e emoções.

4. O PRÊMIO XAVIER ALMEIDA

Na década de 1940, foi criado na FD o “Prêmio Xavier Almeida”, concedido àquele aluno que obtivesse a maior nota geral do corpo discente. Mas quem foi Xavier Almeida? Além de advogado e jornalista, foi o responsável pela sanção da lei que criou a Academia de Direito de Goyaz, atual FD.

5. A ESTÁTUA DO BANDEIRANTE: JÁ PODEMOS MANDAR TIRAR?

Poucos têm consciência de que um dos monumentos históricos mais famosos de Goiânia, a estátua do bandeirante, foi na verdade um presente ao povo goiano dado pelo Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito de São Paulo. Afinal, nada melhor que um bravo bandeirante para lembrar a “gloriosa” história do nosso povo, não é mesmo? Mas, ela deveria permanecer de pé?

6. COLEMAR NATAL E SILVA: A CRIAÇÃO DA UFG

Nesta instigante matéria, celebra-se a vida do visionário Colemar Natal e Silva, o homem (com "H" maiúsculo) que desempenhou um papel crucial na criação da UFG. Ilustre professor e fundador de instituições culturais em Goiás, deixou um legado duradouro que deve ser lembrado como um ícone da educação no Brasil.

7. Brasil, brasil, brazil

O texto explora as lutas e as injustiças que marcaram a história da Faculdade de Direito, desde as manifestações contra a ditadura até a persistência de ideias machistas e homofóbicas. Os personagens históricos que resistiram ao regime e defenderam os direitos humanos são destacados, as histórias individuais se conectam com as questões nacionais e com a democracia. A matéria é um grito contra a injustiça: Brasil, mostra a tua cara!

8. SOB A LUZ DO SOL 

A ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) é um período amplamente controverso até os dias de hoje, tanto que alguns preferiam esquecê-lo e outros acham indispensável lembrá-lo. Na tentativa de dar mais ênfase à realidade dos estudantes, foi empreendida verdadeira busca em arquivos históricos para encontrar documentos que trouxessem uma luz sobre como o cotidiano da FD foi afetado pelos anos de governo autoritário. Assim, por meio de cartas, ofícios e entrevistas, os membros do Folhetim foram capazes de compilar relatos e remontar um cenário que era marcado pela opressão, desconfiança e também resistência.

9. A CARTA DA URSS: OI, SUMIDOS. DEIXANDO OS SOVIÉTICOS NO VÁCUO

Numa viagem aos arquivos históricos da Vestusta, a equipe do Folhetim se deparou com uma carta enviada pelo governo soviético (ou, melhor dizendo, uma manifestação passiva-agressiva do Comitê das Organizações Juvenis da URSS). Nessa matéria descontraída, são reveladas nossas conclusões quanto às suas intenções e motivações, bem como a percepção de um ressentimento sutil dos camaradas devido a um vácuo que a FD havia dado a eles anteriormente. Quem nunca visualizou e esqueceu de responder uma mensagem que atire a primeira pedra!

10. FIDEL CASTRO COMO PARANINFO: QUEM É ESSE BARBUDO?

Diante da escolha mais polêmica de paraninfo da história da FD, opiniões se dividiram. A homenagem a um dos maiores líderes revolucionários da América Latina pela turma de 1960 desencadeou uma série de situações cômicas, como algumas cartas inusitadas na correspondência do CAXIM e a presença de um representante cubano barbudo na cerimônia de formatura no Cine Goiânia, enviado pelo próprio Fidel.

11. RESISTÊNCIA ESTUDANTIL

Nesta matéria em duas partes, o Folhetim faz um retrospecto histórico acerca da formação do movimento estudantil, luta de história multissecular, pelo mundo. Abordando o surgimento do movimento em terras tupiniquins, bem como no contexto goiano. A segunda parte da matéria, disponível em nosso site, trata-se de uma entrevista exclusiva dada pelo professor Wladimyr Camargo. Nessa entrevista o professor nos relatos sobre seu envolvimento pessoal, intenso e de grande relevância com o movimento estudantil.

12. A ELEIÇÃO DO CAXIM QUE DEU EMPATE!

No movimentado ano de 1988, durante as eleições diretas na Faculdade de Direito (FD), um estudante de espírito engajado optou por uma sessão de cinema em vez de votar, resultando em um surpreendente empate entre as chapas concorrentes. Esse episódio inusitado revela como escolhas individuais podem ter um impacto surpreendente na democracia e destaca a importância de cada voto nas decisões coletivas.

13. A INVESTIGAÇÃO E A DESCOBERTA SURPREENDENTE SOBRE "A JUSTIÇA"

A carta de um juiz ao Instituto dos Advogados de Goiás guarda uma informação impressionante, que acaba revelando a ligação entre os estudantes da Faculdade de Direito da UFG e a famosa estátua “A Justiça” – erguida em frente ao Supremo Tribunal Federal. Em meio a uma investigação intensa e muitos papéis antigos, a Equipe do Folhetim fez grandes descobertas acerca da FD e do papel de seus alunos na história do país.

14. CRÔNICAS DO PROFESSOR ARNALDO

Nestas crônicas, o professor Arnaldo traz aspectos e personagens históricos que permeiam os espaços físicos da FD: Vadinho, polonês que foi por muitos anos zelador e morador da Faculdade; Beth, doce conciliadora que inspirou a criação do Jardim dos Girassóis; e os bustos de Clóvis Beviláqua e Rui Barbosa, grandes juristas e rivais. Ainda sob sua perspectiva e à luz do sobrenatural, o professor Arnaldo traz, ao final, uma divertida anedota sobre  como, até os dias atuais, essas figuras interagem entre si quando se apagam as luzes da Vetusta.

15. O EMPADÃO DA FD - Ó EMPADÃO, ONDE ESTÁS, MEU EMPADÃO?

Em 2010, estudantes de Direito da FD UFG lançaram o "Empadão", uma mistura de produções literárias que quebrou a rigidez acadêmica. A arte ressurgiu no meio do caos das obrigações universitárias, trazendo poesia, narrativas e contos para a vida dos alunos. Agora, a comunidade acadêmica se pergunta: por que não trazer de volta a arte e a expressão que ele representava. Estaria na hora de um novo "Empadão"? Bem, por que não? 

16. AS TRICAMPEÃS E A TURMA DE 1986

Nos anos 80, na fervilhante Faculdade de Direito da UFG, Ivana Farina e suas colegas desencadearam uma revolução silenciosa no truco, desafiando as normas de um ambiente dominado por homens. Esta história narra como elas conquistaram seu espaço no jogo e incitaram uma revolução feminina liderada por Ivana, que ecoa até os dias de hoje, com a mensagem: "Adelante". 

17. QUANDO EU QUERO MAIS, EU VOU PRA GOIÁS!

Nos anos 1980, em meio à redemocratização do Brasil e aos movimentos sociais, um grupo de professores decidiu resgatar a história e fundar uma turma da Faculdade de Direito na cidade de Cora Coralina, em Goiás. O cenário era desafiador, com falta de recursos e estrutura precária. O que começou como um resgate histórico se transformou em uma luta pela interiorização da educação no estado. Com certeza, é uma história de superação e dedicação pela educação no interior de Goiás.

18. GUERRA DOS TRONS EM GOIÁS - ESPECIAL

Nessa leitura inspirada em formatos de filmes clássicos de assalto, os Flávios orquestram um ousado furto da Cadeira Magna da Faculdade de Direito da UFG, até então empossada pela Faculdade de Direito da PUC. Esta trama aborda temas de rivalidade, humor e paixão acadêmica, destacando a natureza da competição e a busca pelo prestígio entre universidades. Uma verdadeira viagem a um passado recente com uma linguagem e estrutura dramaticamente juvenis.

19. DOSIMETRIA DO QUÓRUM: EU SOU DE HUMANAS

Em 2018, um racha no Conselho Diretor desencadeou uma discussão peculiar sobre a dosimetria do quórum, que precisava ser metade mais 1 voto para chegar a uma maioria simples. Com 17 membros, a questão era se o quórum necessário era de 9 ou 10 votos. Como verdadeiros defensores da democracia, os estudantes de direito decidiram resolver esse desafio matemático através de uma eleição. Uma jornada que revela muito sobre o espírito estudantil da FD.

20. O ENTERRO DO MEC 

Uma diretora e alunos realizam um cortejo noturno com velas alaranjadas em mãos, mas não é um funeral triste. Ao contrário, é um protesto enérgico, com sorrisos e vozes altas. Uma doce lembrança das lutas estudantis do início do século na FD.

21. EDUARDO'S E MONICA'S 

Ah, o amor! Na rua, na chuva, na fazenda ou na nossa casinha Efidê. Nesses mais de 125 anos de história, o que não faltaram na FD foram histórias de amor. Nesta edição, trazemos dois emblemáticos causos de amor que tiveram como cenário a faculdade de direito.

22. TODOS IGUAIS, TÃO DESIGUAIS: A REFORMA DO BANHEIRO

Era 2019, e os mini advogados da federal se uniram para uma revolta silenciosa contra as condições deploráveis em sua faculdade histórica. Em meio a discussões sobre banheiros quebrados, falta de higiene e uma emblemática porta de vidro segregacionista, um grupo de graduandos se reúne para exigir mudanças à Direção. Um verdadeiro conto de luta e desilusão acadêmica (nada fora do nosso cotidiano).

23. E AGORA, FD? 

Um ratinho pontual, inspirado em uma personalidade única, caminha pelas ruínas da nossa tão amada FD, descrevendo e vivenciando os horrores estruturais e as precariedades ali presentes. Uma maravilhosa matéria lúdica e reflexiva sobre a deterioração e o esquecimento da faculdade, que consegue ainda transmitir um aroma de mudança e renovação que provavelmente chegará em um futuro próximo. Esperamos estar vivos para vê-la.

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